sábado, 29 de dezembro de 2007

Natal. Por Ana PAula Valadão!

Feliz Natal!
dezembro 24, 2007
Eu estava pensando sobre o que escrever para desejar a todos um feliz Natal, boas festas em família, e um fim de ano abençoado. Não queria simplesmente lembrar que na verdade Jesus não nasceu no dia 25 de Dezembro, ou entrar na discussão se devemos ou não comemorar o Natal, se é uma festa pagã que não pode ser resgatada, ou se o verdadeiro sentido dela se perdeu no Papai Noel e na árvore de Natal (por mais que eu tenha tentado evitar, Isaque já sabe falar “ Papai Noel”, “hohoho”, e ama as árvores de Natal iluminadas por aí!).


Então me lembrei de uma experiência que tive estes dias e que tocou profundamente o meu coração. Eu, particularmente, gosto de dar presentes nesta época do ano, e de demonstrar amor com cartões, mensagens no celular, por e-mail, enfim, acho que é uma ótima oportunidade para reconhecermos e demonstrarmos o valor das pessoas em nossa vida. E foi um presente que ganhamos como família que “mexeu” comigo e que vou compartilhar.


Há alguns anos tivemos cachorros em nossa casa. Eram cães muito carinhosos e que nos traziam muita alegria (e muito trabalho também!). Depois de algum tempo, cada um por um motivo diferente, o “Mingau” e a “Canjica”, infelizmente, morreram, e isso foi muito difícil para nós. Além deste trauma, eu gosto mais de gatos do que de cães, e não estava muito disposta a ter cachorros novamente.


Foi então que o meu esposo começou a falar sobre arrumarmos outro cachorro. E às vezes podemos ver claramente que Deus está operando em nós tanto o querer quanto o realizar, pois dias depois uma irmã me ligou dizendo que nasceram filhotes de sua cadela, e um é nosso. Mais alguns dias, e um amigo que estava de mudança nos perguntou se não queríamos o seu cão. E o detalhe é que os dois são exatamente das raças que o Gustavo queria. Uau! Fiquei um pouco resistente, mas já sabia que Deus estava nisso. Eu só precisava me acostumar com a idéia e ceder, sujeitar a minha vontade para satisfazer a do meu esposo (e ao que tudo indica, a de Deus também!).


Várias coisas foram acontecendo e sinalizando que era para eu realmente aceitar os presentes. Lembro-me de uma revista sobre criação de filhos que encontrei ao arrumar uma gaveta (fim de ano é época de arrumar as gavetas também!). Bem na capa estava escrito que os animais domésticos fazem bem às crianças. E uma manhã, ao acordar o Isaque, tudo o que eu via eram os cachorrinhos estampados em seu pijama!


Não tinha como resistir mais, e enfim chegou o dia em que o Gustavo me disse que à tarde o “Puma” seria levado lá pra casa. Eu aceitei (não podia rejeitar mesmo!). E é agora que chego ao ponto final deste texto.


No momento em que vi a alegria do Gustavo e do Isaque brincando com o nosso novo cachorro, o Puma, meu coração amoleceu. Meu marido parecia criança, e o Isaque se divertiu muito! Naquela hora eu soube que estava errada em minha resistência e que o bem que aquele presente faria à nossa família era muito maior que qualquer trabalho que viéssemos a ter.


A você, querido leitor deste blog (presente de Deus pra mim e pra você neste ano de 2007), deixo esta experiência e sugestão de Natal. Os melhores presentes que podemos dar aos nossos amados é ceder a nossa vontade e realizar os seus sonhos, ainda que nos custe alguma coisa. A recompensa é o sorriso do outro, são as gargalhadas, os olhares de “muito obrigado”.


Espero que este pequeno testemunho tenha abençoado a sua vida. Afinal, Natal é recordar da dádiva maior, a renúncia suprema que o próprio Deus fez em nosso favor. Ele Se deu, e devemos nos dar aos que estão ao nosso redor.


Feliz Natal! E um 2008 abençoado para todos!

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