sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Vaso de barro. Parte I


Como tenho meditado nessa mensagem que ouvi no congresso do Diante do Trono desde ano, e eu que achava que já estava na parte de ser usado...e realmente fui, mas um vaso não pode ficar da forma que está, não nas mãos do Oleiro.
Um vaso rachado não é a obra que sonhou o Oleiro, um vaso vazio, tão pouco.
Tenho me sentido assim esses dias, um vaso quebrado, rachado, vazio, que está esperando pelo momento de ser refeito e cheio outra vez.
Ouvi numa canção que diz; " O Teu amor me desfaz, teu amor me desfaz, quebra tudo e faz de novo e de novo, o Teu amor me refaz".
Existem tantos "porque" na minha mente e no meu coração...rachaduras que não servem pra um vaso de honra como os filhos de Deus.
As minhas frustrações, os meus medos, minha personalidade, foram me quebrando dentro de mim, por muito tempo foi mais fácil esconder essas rachaduras, mas hoje sei que preciso ser refeito.
Quantas vezes olho pra mim e digo; Oleiro, pq eu?
O que eu fiz?!
Porque fui abandonado assim?!
Se Tens poder, restaura-me, levante-se em meu favor, cura-me onde não consigo mais, me faça Te sentir outra vez!!!
E ali está o Oleiro, com as mãos sobre os cacos juntando um por um, colocando nas Suas águas e amolecendo o barro que estava duro demais pra ser moldado.
Um coração petrificado pelas pancadas da vida, que precisa ser amolecido outra vez.
Assim sou eu, o vaso de barro nas mãos do Oleiro.


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